Portalegre - A Esperança não está perdida
Hoje decidi que o meu passeio matinal seria direccionado para a zona mais antiga da cidade.
Subi a partir do Semeador até ao Alentejano (que Deus haja). Anda não tinha passado por lá desde a desactivação do café mais carismático de Portalegre. Senti-me invadida por uma grande tristeza. Tudo fachado e o edifício cada vez mais arruinado. A seguir passei pelo "Alentejano novo". De fora contemplei o interior. Foi uma sensação de desconforto o que me invadiu. O que me chamou mais a atenção foi a exiguidade do espaço e o excesso de mobiliário, mesas e cadeiras. Não vi muito mais talvez porque não estivesse de todo interessada.
De repente comecei a divisar ao fundo da rua um grupo de jovens deslocando-se ruidosamente. mais ao fundo outro e mais outro. Parecia não ter fim.
Á medida que se foram aproximando foi-me dito que eram jovens da Escola Secundária Mouzinho da Silveira que se deslocavam com os respectivos professores ao CAEP para assistirem a uma sssão relacionada com a Matemática. Entre os professores reconheci e falei a alguns antigos colegas e a outros mais recentes e antigos alunos.